sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Um homem só é nobre quando consegue sentir piedade por todas as criaturas.
Buda
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
Buda

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

..Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
- Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela !
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
- Pudesse eu copiara lua, o transparente lume,
que, da grega coluna á gótica janela,
contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela !
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
- Misera ! tivesse eu aquela enorme, aquela
claridade imortal, que toda a luz resume !
Mas o sol, inclinando a rutila capela:
- Pesa-me esta brilhante aureola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?
(Machado de Assis)

quarta-feira, 21 de junho de 2017

"As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."
Paulo Coelho

quarta-feira, 22 de março de 2017

Os homens calmos me atraem. Daqueles que falam devagar, que não tem pressa de piscar os olhos, que estendem o sorriso como se fosse um tapete, que te põem embaixo do braço e não se mexem muito pra você poder dormir em paz.
Eu gosto de mulheres malucas. Daquelas que vão sempre me fazer rir histericamente, que pintam o cabelo, pintam o corpo e saem nuas. Que me levam pela mão até o precipício e a gente pula sem paraquedas.
Amo os cachorros exatamente como eles são: filhotes brincalhões, companheiros leais e estúpidos pela vida toda.
Prefiro as crianças curiosas, encantadas pelo mundo, famintas de informação e consequentemente irritantes, das crianças que não tem medo, das que dão trabalho.
No fim a vida é uma coisa boa. A vida e o amor, mesmo dando errado, sempre valem a pena.
[L.M.M.Paulo]

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Preocupe- se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Por que sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Mas olhe para todos ao seu redor e veja o q temos feito de nós e a isso considerado vitória de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que já não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficando do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo.Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no q realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gafe. Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer “pelo menos não fui tolo” e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia

Autor: Clarice Lispector