segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

"Que nunca lhe falte:
A estrada que te leva
e a força que te levanta.
O amor que te humaniza
e a razão que te equilibra.
O pão de todo dia e o verso
de cada poema"

(Lou witt)

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018



Minha cama é meu divã nas consultas comigo mesmo.
Em noites frias me flagro numa autoanálise,
Refolhando as páginas da minha cabeça.
Num minucioso debate pessoal. 
Me estudo.
Reviso meus passos e minhas mancadas.
Anoto, marco trechos, respiro e reflito.
Me desculpo.. me renovo..
Procuro ressarcir de alguma forma
os espíritos que num dia eu prejudiquei.
Faço uma faxina na minha alma.
Não uso Veja Multiuso, 
Mas uso a Fé.
Que também é Imbatível na remoção das sujeiras difíceis.
Me viro, melhoro aos poucos.
Sigo me livrando do negativismo.
Das coisas que não convém,
perante minha evolução espiritual.
Em épocas turbulentas, matei um leão por dia.
Hoje só acaricio meu cachorro, 
enquanto tomo uma cuia de chimarrão.
Tomo um banho, faço a barba, 
Faço um suco de açaí com banana e leite ninho,
amarro meu tenis com firmeza e continuo caminhando sentido sol.
Olho por outros ângulos os capítulos trágicos da minha história.
Ressignifico os traumas, 
que ainda me assombra de vez em quando.
Prossigo trabalhando dentre portas estreitas 
Pelos meus amores, 
Por mim, 
Pela fé, que faz surgir a esperança.
A serenidade no olho do furacão.
(Ramon Paes)
Minha cama é meu divã nas consultas comigo mesmo.
Em noites frias me flagro numa autoanálise,
Refolhando as páginas da minha cabeça.
Num minucioso debate pessoal.
Me estudo.
Reviso meus passos e minhas mancadas.
Anoto, marco trechos, respiro, reflito.
Me desculpo.. me renovo..
Procuro ressarcir de alguma forma
os espíritos que num dia eu prejudiquei.
Faço uma faxina na minha alma.
Não uso Veja Multiuso,
Mas uso a Fé.
Que também é Imbatível na remoção das sujeiras difíceis.
Me viro, melhoro aos poucos.
Sigo me livrando do negativismo.
Das coisas que não convém,
perante minha evolução espiritual.
Em épocas turbulentas, matei um leão por dia.
Hoje só acaricio meu cachorro,
enquanto tomo uma cuia de chimarrão.
Tomo um banho, faço a barba,
Faço um suco de açaí com banana,
amarro meu tenis com firmeza e sigo em frente.
Olho por outros ângulos os capítulos trágicos da minha história.
Ressignifico os traumas,
que ainda me assombra de vez em quando.
Prossigo trabalhando dentre portas estreitas
Pelos meus amores,
Por mim,
Pela fé, que faz surgir a esperança.
A serenidade no olho do furacão.
(Ramon Paes)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as suas espécies.
Jardins e jardins entremeados de acordes musicais. Iridescência ensanguentada. Vejo meu rosto através da chuva. Rebuliço estruído do vento agudo que varre a casa como se ainda estivesse oca de móveis e de pessoas. Está chovendo. Sinto a boa chuvarada de verão. Tenho uma cabana também - às vezes não ficarei no palácio, mergulharei na cabana. Sentindo o cheiro do mato. E fruindo da solidão.

Um sopro de vida
Clarice Lispector
-Ela tinha os olhos lindos.
-Eram de qual cor?
- Não sei, mas viam a vida de uma forma maravilhosa.

(Desconheço o autor)