Quase um poema-oração.
"Senhor, dai-me a inocência dos animais
para que eu possa beber nesta manhã
a harmonia e a força das coisas naturais.
Apagar a máscara vazia e vã da humanidade.
Apagar a vaidade para que eu me perca
e me dissolva na perfeição da manhã.
E para que o vento me devolva
a parte de mim que vive à beira de um jardim que só eu tive."
(Sophia de Mello Breyner - Obra poética)
Leituras Livres