segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

 Quase um poema-oração.


"Senhor, dai-me a inocência dos animais

para que eu possa beber nesta manhã 

a harmonia e a força das coisas naturais.

Apagar a máscara  vazia e vã da humanidade.

Apagar a vaidade para que eu me perca

e me dissolva na perfeição da manhã. 

E para que o vento me devolva

a parte de mim que vive à  beira de um jardim que só eu tive."


(Sophia de Mello Breyner - Obra poética)


Leituras Livres

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

 O vento que fecha a porta também afasta as nuvens, infla as velas. Espalha o pólen, traz o perfume das flores. Acaricia a pele, refresca a alma. E abre as janelas.


(Marcelo Predebon)