terça-feira, 12 de março de 2013
"..Coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não
saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.."
(Arnaldo Jabor)
De tudo que há de mais importante na vida, creio que o “aprender a se relacionar” com as pessoas é uma das coisas mais importantes na vida. O entendimento das pessoas, dos seus bons e maus atos, auxilia a reduzir o sofrimento e a expectativa sobre elas. Pessoas descontam suas falhas, projetam suas frustações, apontam sua culpa no “outro”.
Muitos, às vezes, nem sabem amar (porque não o foram, ou pelo menos, não se sentiram amados quando criança) e são cobrados por isso. Pais que confundem autoritarismo com respeito, o medo com a admiração... Pessoas que nem ao certo, sabem definir o que sentem.
Todos sabem que pessoas não são perfeitas, mas na real, são poucos que aceitam este fato!
Em geral, são poucos que param para entender o sofrimento, o vazio e as ausências que o “outro” possa ter sofrido em toda sua trajetória de vida.
Tento ensinar isso para os meus filhos, que apesar de pequenos, já mostram em certas ocasiões, mais maturidade e simplicidade de encarar os fatos do que muito adulto. Trabalhar o amadurecimento emocional é tão, se não mais importante, do que o intelectual, na minha humilde opinião!
(Por AB Like.Miscellaneous)
Sou apaixonado pela música, pelos poemas.. Sou viciado em filmes, misturo eles com doritos e coca-cola. Adoro a simplicidade, extraio prazer dos pequenos detalhes. O café matinal, o jornal virtual, a canção no rádio, me interessam. A vida pra mim é um dia. A felicidade é um conjunto de dias tranquilos; Vivo pelo amor e confio no meu sentimento.
(Ramon Paes)
(Ramon Paes)
Um brinde a loucura!
Um brinde as nossas loucuras!
Um brinde a nossa mente louca!
Que mente pra gente.
Que deseja e acredita que o impossível seja real,
e faz questão de viver uma mentira confortável,
e porque não dizer saudável.
Um brinde a nós loucos, e a essas loucuras que nos mantêm são.
Tin-tin
(Vandélia Macedo)
O CÉTICO E O LÚCIDO...
No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.
O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento.
- Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui.
- Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível.
- E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta.
- Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida.
- E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas, às vezes, quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando ou sente como ela afaga nosso mundo.
(Theresa Calonge)
O essencial é saber ver,
mas isso, triste de nós que trazemos a alma vestida,
isso exige um estudo profundo,
aprendizagem de desaprender.
Eu procuro despir-me do que aprendi,
eu procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram
e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
desembrulhar-me; e ser eu.
(Alberto Caeiro)
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