quinta-feira, 25 de abril de 2013

O POLO NORTE

Na mente, a turbulência,
excesso de pensamentos.
Recheio de abacaxi,
eu jurava que era morango.

Acordei no pesadelo.

Sem sol dentro do peito,
só o vento gelado
o sorriso perdeu a graça.
Janelas em preto e branco.

Posso voar por todo o céu
mas permaneço de muro em muro
Preso no limite imaginário
de um viveiro psicológico.

Com as asas calejadas, deformadas
pelos choques nos fios dentre os postes
ao longo da estrada.
Alta tensão.

Hoje sei onde pousar,
Onde pisar,
O que falar..
O que calar pra preservar o bem estar dentro de mim.

(Mon Mem)

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