A mãe terra se libertando, por baixo do asfalto quente, tornado, tempestade, enchente. Os arranha-céus são a evolução ilusória, não vejo isso no livro de história na escola.
Menos prédios, mais sementes. Menos sermão, mais exemplos decentes. Atitude inteligente.
Por trás dessa máscara, o meu choro recolhido, no auge de uma pandemia que devasta meus amigos.
Vem á tona a corrupção, de um sistema de governo corrompido, recheado de covardia, ganância e egoísmo.
Falta de empatia, num mix de ignorâncias sem sentido. O que me conforta são minhas crenças dentro daquele livro antigo.
A paz no olho do furacão. O amor. A fé na justiça divina que segue sempre agindo.
Os humildes e singelos sorrisos, que permanecem vivos nos encarnados e desencarnados, entre mortos e feridos. Entre secos e floridos.
(Ramon Paes)
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