terça-feira, 1 de junho de 2021

 A mãe terra se libertando, por baixo do asfalto quente, tornado, tempestade, enchente. Os arranha-céus são a evolução ilusória, não vejo isso no livro de história na escola. 

Menos prédios, mais sementes. Menos sermão, mais exemplos decentes. Atitude inteligente.

Por trás dessa máscara, o meu choro recolhido, no auge de uma pandemia que devasta meus amigos. 

Vem á tona a corrupção, de um sistema de governo corrompido, recheado de covardia, ganância e  egoísmo.

Falta de empatia, num mix de ignorâncias sem sentido. O que me conforta são minhas crenças dentro daquele livro antigo.

A paz no olho do furacão. O amor. A fé na justiça divina que segue sempre agindo. 

Os humildes e singelos sorrisos, que permanecem vivos nos encarnados e desencarnados, entre mortos e feridos. Entre secos e floridos.

(Ramon Paes)

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